PREPARAÇÃO PARA O
ENEM
Professor
José Marcelino de Sousa - História
CONSIDERAÇÕES
SOBRE O MUNDO ANTIGO
O
mundo em que vivemos recebe diversas regionalizações. Tais divisões possuem o
fim de facilitar a compreensão das informações requeridas e de partes
especificas do espaço geográfico, impedindo que haja generalizações dos dados.
Dentre as muitas divisões que o mundo é sujeitado, as principais são:
1. Divisão
em hemisférios: norte/sul e oriental/ocidental
2. Divisão
em continentes: América, Europa, África, Ásia e Oceania
Mas, o
mundo é regionalizado também do ponto de vista histórico, tomando como base os
continentes já conhecidos. Nessa abordagem, o mundo é divido em três:
1.
Velho
Mundo
2.
Novo
Mundo
3.
Novíssimo
Mundo.
O Velho Mundo é uma expressão usada para designar a visão de mundo que
os europeus detinham por volta do século XV. Naquela época, os europeus conheciam
somente os continentes da Europa, África e Ásia.
Novo Mundo é um termo criado pelos europeus para designar o continente
americano. A expressão teve seu uso difundido no período do descobrimento do
novo continente, a América, pois até então era desconhecido pelos europeus,
vindo a ser algo novo em relação aos continentes já conhecidos.
Já o Novíssimo Mundo compreende o continente da Oceania, constituída
pela Austrália, Nova Guiné, Nova Zelândia, entre outras ilhas. Tal denominação
se deu em razão do continente ter sido o último a ser descoberto.
A Europa como o centro do mundo - Velho Mundo. Porém, temos as civilizações
antigas e isto nos remete a outro tipo de interpretação.
A História Antiga é uma época histórica que
coincide com o surgimento e desenvolvimento das primeiras civilizações, também
conhecidas como civilizações antigas. De acordo com a historiografia, o início
deste período é marcado pelo surgimento da escrita (por volta de 4.000 a.C.),
que representa também o fim da Pré-História. De acordo com este sistema de
periodização histórica, a Antiguidade vai até o século V, com a queda do
Império Romano do Ocidente após as invasões dos povos germânicos (bárbaros).
IDADE
MÉDIA
Durante
a Idade Média, enquanto o Império Romano do Ocidente tornava-se cada vez mais
fragmentado, principalmente por causa das invasões bárbaras e do crescente
processo de feudalização da região, o Império Romano
do Oriente tornava-se cada vez mais próspero.
Sediado na antiga
cidade de Bizâncio e controlado segundo a hierarquia herdada do antigo Império
Romano — aquele dos césares,
sem divisões de território — , o império oriental durou mais de mil anos e
tornou-se um dos principais pontos culturais do período.
O Império
Bizantino foi herdeiro do Império Romano do Oriente
tendo sua capital em Constantinopla ou Nova
Roma. Durante o seu período de existência, o grande governante que teve em sua
região foi Justiniano, um legislador que mandou compilar as leis romanas desde
a República até o Império; combateu as heresias, procurando dar unidade ao cristianismo, o
que facilitaria na monarquia.
Internamente enfrentou a Revolta de Nika
(fruto da insatisfação popular contra a opressão geral dos governantes e aos
elevados tributos), já no aspecto externo realizou diversas conquistas, pois
tinha o objetivo de reconstruir o antigo Império Romano. Contudo, esse
império conseguiu atravessar toda a Idade Média como um dos Estados mais fortes
e poderosos do mundo mediterrâneo. É importante ressaltar que o Império
Bizantino ficou conhecido por muito tempo por Império
Romano do Oriente. No entanto, este não foi capaz de resistir à migração
ocorrida por germanos e por hunos, o que acabou por fragmentar em reinos independentes.
O título coloca Constantinopla — a “cidade de Constantino” — como o
centro do mundo, apesar do período ter assistido a outras grandes cidades
florescerem e tornarem-se tão ou mais importantes, mas o fato é que além da
posição geográfica privilegiada, a capital do Império Romano do Oriente merece,
mesmo que por um tempo específico, ser tratada de
Denomina-se cristianismo oriental o conjunto das tradições e igrejas cristãs que se desenvolveram nos Balcãs, Europa Oriental, Ásia menor, Oriente médio, Igrejas da África e Índia no transcorrer de vários séculos de religiosidade. O
termo é geralmente usado nas Igrejas ocidentais para descrever as
tradições cristãs que não se desenvolveram na Europa Ocidental. Assim, o termo não se refere a nenhuma
igreja específica ou uma tradição cristã em particular (realmente algumas igrejas orientais têm mais em comum histórica e
teologicamente com o cristianismo
ocidental que outras igrejas ditas ocidentais).
Os
termos ocidental e oriental, nesse contexto,
nasceram com a divisão entre o Império Bizantino e o Império Romano do Ocidente e sua consequente
divisão cultural.
PRIMÓRDIOS
A história dos atuais países árabes é mais
recente do que se imagina. Apesar de a região ser habitada desde milênios antes
de Cristo, somente depois da Primeira Guerra Mundial é que os países árabes começaram
a ganhar os contornos que possuem hoje, bem como sua soberania como nação.
Os primórdios, sim, são muito antigos. O
livro do Gênesis, do Antigo Testamento, conta que Noé (da arca) teve vários
filhos, dentre eles “Sem”. Os descendentes de “Sem” vieram as ser chamados de
“semitas”, sendo Abraão um deles, o qual supostamente teria vivido entre 2000 a
1500 aC, em Ur, na Caldeia, região hoje localizada no sul do Iraque, às margens
do Rio Eufrates. Para os judeus e cristãos, Abraão é o seu patriarca, de quem
descende todo seu povo através de seu filho com Sara, Isaac. Mas para os
árabes, Abraão também é seu patriarca, através de seu filho Ismael, nascido de
sua segunda esposa, Agar.
Durante séculos, viveram os árabes como
tribos nômades na região desértica da Península Arábica (os beduínos), até que
no Século VI iniciou-se um processo de unificação. Inspirados por Maomé
(570-632), surge a religião muçulmana. Para os muçulmanos, Maomé foi o último
profeta de uma linhagem que contém Abraão, Ismael, Isaac, Jacó, Davi e Jesus. A
expansão árabe no Século VII foi tão intensa, que rapidamente ocuparam todo o
Oriente Médio até a Pérsia (atual Irã), o norte da África e parte de Portugal e
Espanha. Alguns historiadores afirmam que foi a expansão árabe que impediu a reorganização
do Império Romano, a partir do Bizantinos.
O apogeu dos árabes foi no Século XII, quando
Saladino derrotou os cruzados, unificando o Egito, a Síria e o Iraque, tendo
Damasco como sua capital. Em sua fase áurea, enquanto a Europa chafurnava nas
trevas de sua Idade Média, os árabes atingiram avançados estágios na
matemática, na astronomia e na medicina. Chegara
ISLAMISMO
O Islamismo é uma religião monoteísta, ou
seja, acredita na existência de um único Deus; é fundamentada nos ensinamentos
de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé. Nascido em Meca,
no ano 570, Maomé começou sua pregação aos 40 anos, na região onde atualmente
corresponde ao território da Arábia Saudita. Conforme a tradição, o arcanjo
Gabriel revelou-lhe a existência de um Deus único.
A palavra islã significa submeter-se
e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus
seguidores são os muçulmanos (Muslim, em árabe), aquele que se subordina a
Deus. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo, está presente em
mais de 80 países.
AS
PRIMEIRAS CIDADES
Com o desenvolvimento das civilizações e o
sedentarismo, ou seja, o ser humano deixou de ser nômade e passou a fazer moradia fixa. Desta maneira
passaram a conviver em comunidades e assim vai nascer as primeiras
cidades. Estas cidades deram origem à
Mesopotâmia, e à que seria a primeira civilização humana, chamada de a
civilização Suméria. Estas cidades foram construídas na região que fica entre o
Rio Tigre e o Eufrates.
Consta que estas cidades foram construídas
ali devido às facilidades que esta região proporcionava para o desenvolvimento
e o comércio da Agricultura. Isto ocorreu por volta de 3.750 a 4.500 a. C.
E algumas delas tiveram seu
desenvolvimento graças ao sal
O
sal era a moeda na Antiguidade.
Na cidade de Jericó, na Palestina, às
margens do rio Jordão,
Segundo os arqueólogos, Jericó passou
por vários "assentamentos", ou seja: vários povos se assentaram nela.
O primeiro assentamento foi feito por um povo desconhecido. Assim como todos os
povos que se "assentaram" em Jericó, eles foram atraídos pelo fato de
Jericó se situar numa região cujo solo era muito frutífero e rico, e pela
abundância de água.
Canais
de irrigação:
para levar a água dos rios e lagos às plantações mais distantes. Assim, o
agricultor não ficava mais na exclusiva dependência das chuvas e cheias dos
rios para regar as terras.
Construção
de diques:
para armazenar a água das cheias dos
rios, evitando que o solo ficasse encharcado.
Arado: aumentou as áreas
cultivadas de maneira mais rápidas, usando a força animal.
A carroça:
puxada por rodas: permitia transportar toneladas de cereais, aliviando
as costas e os ombros de homens e mulheres;
Surgiram
oficinas de artesãos
especializados, isto é, profissionais como o ceramista, o
tecelão e o carpinteiro que exerciam
atividades específicas e em tempo integral. Eles
criaram novas técnicas e instrumentos,
como a roda de oleiro e o barco à vela.
O
ORIENTE MÉDIO
Grande parte dessas sociedades
pré-industriais dispunha da metalurgia, da roda e do arado – elementos
essenciais para multiplicação da produção e contribuir para a distribuição dos
produtos. Como exemplos típicos dessas sociedades têm a grega, egípcia,
assíria, babilônica, entre outras mil.
Os merovíngios foram uma dinastia franca saliana que governou os
francos numa região correspondente, grosso modo, à antiga Gália da metade do
século V à metade do século VIII. Seus governantes se envolveram com frequência
em guerras civis entre os ramos da família.
A Dinastia
Carolíngia ou Carlovíngia é a
designação dada ao período do reinado, durante
a Idade Média, em grande parte da Europa, dos reis Francos que sucederam
a Dinastia Merovíngia. Oficialmente inicia-se no ano 751, Século VIII, com a promulgação, em ofício da Igreja
Católica pelo Papa Zacarias a Pepino, o Breve como rei dos francos - de 751 a 768 (na história esta vem a ser a
primeira investidura como soberano por determinação de um pontífice), recriando assim o antigo Império Romano do Ocidente. A Europa ficou sob
a soberania dos reis carolíngios por séculos (devido principalmente as
conquistas, domínios e influencias ocorridas sobre o reinado de Carlos Magno de 768 a 814 (filho primogênito, ilegítimo, de Pepino, o Breve). A dinastia dos reis carolíngios manteve o
poder e soberania, regionalmente, nas atuais: Itália até o ano de 887, Alemanha até 911 e na França até 987.