Capitalismo

terça-feira, 21 de março de 2017

QUESTÕES DE GÊNERO (Na escola)

QUESTÕES DE GÊNERO NA ESCOLA
A violência é o reflexo social que se manifesta em diferentes regiões e localidades, independente do nível socioeconômico ou cultural dos indivíduos. Dentre os locais onde se manifesta a violência, a escola aparece com um ambiente de violência mascarada/oculta que vem se tornando um problema social, pois após inúmeros episódios de bullying apresentados pela mídia, pode-se considerá-la um dos principais espaços reprodutores da violência juvenil. Um exemplo dessa violência praticada através do bullying é o caso de um garoto de 10 anos que foi agredido em uma escola no sul do Piauí apenas pelo fato de usar óculos. Contudo, deve-se salientar que a agressão física foi o ápice da violência cometida contra o garoto, sendo que este já vinha sendo agredido verbal e psicologicamente por meio de apelidos e da humilhação por parte de outros estudantes. Apesar de a escola ter um papel social educativo e luma atmosfera segura, regada de comportamentos como a disciplina, a amizade e a cooperação, ela acaba por possibilitar o contexto social externo gerando, através da violência, mais sentimentos como o medo, a insegurança e o sofrimento entre os estudantes (Lopes, 2005).
Dentro do contexto escolar, há um agravante para a prática do bullying que é a relação entre gêneros. Bandeira (2009) trata da questão da expressão da agressividade, que se apresenta de diferentes maneiras nas meninas e nos meninos. Para a autora, os meninos participam de ataques físicos e situações de ameaça verbal mais frequentemente do que as meninas, enquanto que estas demonstram sua agressividade indiretamente, através de insultos verbais, exclusão do grupo social e fofocas, por exemplo. Entretanto, a forma de expressar a agressividade das meninas não descaracteriza a ação do bullying sendo que a diferença está na forma de agressão e não na incidência desta.

José Marcelino de Sousa
Professor de história
Jms/JMS


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: Woolfolk (2000), em seu livro Psicologia da Educação

segunda-feira, 20 de março de 2017

QUESTÕES DE GÊNERO (Na sociedade)

QUESTÕES DE GÊNERO NA SOCIEDADE
Em se tratando da relação entre gêneros, Woolfolk (2000) menciona que a ideia central sobre essas relações sempre aparece ligada aos conceitos sobre masculinidade e feminilidade, tendo em vista que estes conceitos são moldados pelo contexto sociocultural em que as populações estão inseridas. A partir desta perspectiva, a autora menciona que a identidade de gênero é a assimilação que cada um faz de si mesmo nas características de masculino ou feminino, sendo que estas não são as de cunho biológico, ou seja, pessoas com uma identidade feminina tem a visão de si mesmas como mais “sensíveis, ternas e delicadas”, em oposição à uma identidade mais masculinizada que possui traços mais “rudes, agressivos e potentes”. Segundo a autora, o desenvolvimento dessa identidade nas crianças se dá através dos chamados “esquemas de gênero”, que são informações baseadas em crenças da sociedade sobre o que é ser homem ou mulher. Isto ajuda as crianças a compreenderem o mundo e orientar seus comportamentos, o que influenciará o processo de informação social e também em questões como a autoestima, tendo em vista que somente comportamentos/atitudes que vão de encontro com o esquema de gêneros são socialmente aceitos.
A visão de gêneros como construção e prática de papéis antagônicos, sendo estes representações do masculino e do feminino, é decorrente da maneira como estes são desempenhados socialmente. Entretanto, esse tipo de ótica exclui as relações de gênero e poder existente na sociedade e culmina nos estereótipos dos papéis de homens e mulheres. Com isso Luz (2009), afirma que a questão de gêneros pode se reportar à separação categórica que a sociedade faz da diferença entre os sexos sendo que “a sociedade cria categorias de homens e de mulheres para as diferenças de sexo. Essa categorização acontece tanto para diferenças tidas como inatas como para aquelas tidas como construídas socialmente”.
José Marcelino de Sousa
Professor de história
Jms/JMS


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: Woolfolk (2000), em seu livro Psicologia da Educação

domingo, 19 de março de 2017

O QUE É SER, SER HUMANO

O QUE É O SER HUMANO

Ser humano é uma espécie dotada de inteligência, capaz de raciocinar e ter razão. É o único ser pensante que habita na Terra, está no topo da cadeia evolutiva. Tem como características físicas um tronco, dois braços, duas pernas e uma cabeça. 
Com emoções e razões o ser humano torna-se cada dia mais complexo à medida que vai se desenvolvendo. Quando adquiri consciência para discernir o bem do mal, o certo do errado desenvolve uma serie de comportamentos que envolvem o meio em que está inserido, por tanto o ser humano passa a ser uma mistura de todos os sentimentos. Sentimentos de um contexto social. Sentimentos que ele mesmo sente ou sentimentos que o outro impõe a ele.
O ser humano tem tendência a viver em grupo, o isolamento não é uma característica do seu comportamento. Em certos aspectos pode se dizer que o ser humano depende do outro para desenvolver suas habilidades psicossociais, sendo assim a interação com o outro é fundamental para desenvolver comportamentos básicos como a fala por exemplo.






Referências bibliografias: Bianca Suelen “estudante de Psiciologia” Tuiuti/2016 –  JoséMarcelino – Professore de Histíra – Curitiba -  Março/2016 – jms/JMS

segunda-feira, 13 de março de 2017

SAUDADES DO OPA

SAUDADES DO OPA

Quanta saudade do Movimento OPA. Do qual pertenci com muita luta e determinação. Não havia esses "encontros nababescos". Aliás, combatíamos. Para quem não sabe o OPA foi o início de tudo. Arrancamos a Associação dos Professores, que estava atrelado ao governo. Transformamos em APP-Sindicato. Filiamos-nos a CUT. Fundimos-nos com o Sindicato dos Funcionários. Tudo isso com muita luta. Luta mesmo. Todos eram tratados com igualdade. Mesmo com as pequenas lutas ideológicas com a Convergência, hoje PSTU. Mas, tínhamos a certeza de que estávamos defendendo a Democracia. Democracia que defendia todas as minorias. Elas sempre estiveram representadas em todos os momentos e situações da APP-Sindicato. Hoje! Ah! Hoje. Há algumas pessoas na direção que sabem do OPA. Que viveram esse OPA. E eu era do BOI (Bloco de Oposição Independente). Românticos! Queríamos mais democracia. Sentíamos-nos reprimidos. Imaginem. Comparados a hoje. No momento passado a que me referi, estávamos saindo da ditadura. Meus Amigos da militância, pós-opa. Não existe democracia, enquanto sucumbirmos a manobras e estratégias vis. Pertencemos a uma mesma categoria. Lutamos muito para nos unirmos. E agora, vejo certas atitudes, que apontam para uma segregação de minorias. Rotuladas rapidamente como oposição e pronto. A matemática é simples. O OPA era só um Sindicato para todos os Núcleos. Agora já são 12 Núcleos de oposição ao Sindicato. É isso? Ou estou errado? A quem interessa esse estado de coisas? Como isso aconteceu? E por que,  que isso aconteceu? O Único adversário que devemos ter é o play boy do Iguaçu. E nos opormos a qualquer forma de injustiça. Acabamos de participar de um baita confronto contra o governo e agora de uma hora para outra já me transformaram em inimigo do Sindicato Ah! Parem com isso. Precisamos de uma unidade. Unidade respeitosa. Mas, se não for possível. Então, não aprendemos nada. Sou do tempo em que fazíamos "vaquinha" para viajar Paraná a fora pelo Sindicato. Tenho contato com alguns companheiros que viveram o mesmo que vivi. E, estão vivendo agora. O mesmo que estou vivendo. Penso que merecemos mais respeito.
José Marcelino de Sousa
Professor de História
Jms/JMS
MEMÓRIAS

domingo, 12 de março de 2017

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES

Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Charlie Brown Jr.

Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantado e seguindo a canção

Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer
Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer

Pelos campos a fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão

Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer
Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer

Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição:
De morrer pela pátria e viver sem razão

Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer
Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não

Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição

Então, vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer
Então, vem vamos embora que esperar não é saber


Quem sabe faz a hora e não espera acontecer.



sábado, 11 de março de 2017

RUGBY



 O QUE É RUGBY?
O Rugby é um esporte coletivo originário da Inglaterra de intenso contato físico e hoje é o segundo esporte de equipes mais conhecido no mundo, sendo superado apenas pelo futebol.
Com grande popularidade, variações do esporte surgiram. A mais praticada é o rugby union, com 15 jogadores, em seguida está o league (com 13 jogadores) e a sua variação olímpica o seven (com 7 jogadores). Além dessas variações ainda há o rugby de praia, de toque (touch), em cadeira de rodas e subaquático.

Alguns países que jogam Rugby
                    Inglaterra
                    África do Sul
                    Nova Zelandia
                    França
                    Estados Unidos
                    Brasil
                    Curitiba tem o Curitiba Rugby
                    Aqui no Protásio temos o Aluno Willian do Segundo B. Que é atleta e instrutor

sexta-feira, 10 de março de 2017

SINÔNIMOS

Sinônimos
Zé Ramalho

Quanto o tempo o coração leva pra saber
Que o sinônimo de amar é sofrer
No aroma de amores pode haver espinhos
É como ter mulheres e milhões e ser sozinho
Na solidão de casa, descansar
O sentido da vida, encontrar
Ninguém pode dizer onde a felicidade está

O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo
De contar os seus segredos
Sinônimo de amor é amar

Quem revelará o mistério que tem a fé
E quantos segredos traz o coração de uma mulher
Como é triste a tristeza mendigando um sorriso
Um cego procurando a luz na imensidão do paraíso
Quem tem amor na vida, tem sorte
Quem na fraqueza sabe ser bem mais forte
Ninguém sabe dizer onde a felicidade está

O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo
De contar os seus segredos
Sinônimo de amor é amar

O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo
De contar os seus segredos
Sinônimo de amor é amar

Sinônimo de amor é amar
Sinônimo de amor é amar

O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo
De contar os seus segredos
Sinônimo de amor é amar

Quem revelará o mistério que tem a fé
E quantos segredos traz o coração de uma mulher
Como é triste a tristeza mendigando um sorriso
Um cego procurando a luz na imensidão do paraíso

O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo
De contar os seus segredos

Sinônino de amor é amar

quinta-feira, 9 de março de 2017

TIRADENTES

TIRADENTES
"Liberdade ainda que tardia"

Por que Tiradentes? A resposta é óbvia. Porque ele era um dentista. Mas, seu nome verdadeiro era Joaquim José da Silva Xavier
Tiradentes foi um mártir da Inconfidência Mineira. Tornou-se mártir porque lutou pela liberdade do Brasil juntamente com um grupo de pessoas. Essas pessoas queriam o fim do domínio português sobre o Brasil. Principalmente do Estado de Minas Gerais, onde era feita a extração de ouro em grandes quantidades.
A essa luta, esse movimento, deram o nome de Inconfidência Mineira, que aconteceu no ano de 1789, pois o povo brasileiro pagava impostos caríssimos para Portugal, sendo que eles se apossavam de nossas matérias primas para vendê-las para o restante da Europa, ou seja, Portugal tomava as riquezas do Brasil e ainda cobrava impostos por isso, enriquecendo às nossas custas. . Liberdade ainda que tardia. Era o lema dos Inconfidentes Mineiros.

OBJETIVOS DESSA LUTA
Como principais objetivos dessa luta tinham: a autonomia dessa província; formar um governo republicano que não dependesse mais de Portugal, onde seu presidente seria Tomás Antônio Gonzaga; fazer de São João Del Rei a capital; construir uma universidade nesta cidade e libertar apenas os escravos nascidos no Brasil.
Porém Tiradentes foi traído por uma das pessoas do grupo, Joaquim Silvério dos Reis. Todos os outros inconfidentes foram denunciados ao governo de Portugal, e acabaram sendo presos. Tiradentes assumiu sozinho a responsabilidade do movimento e foi condenado à morte.

A MORTE DE TIRADENTES
No dia 21 de abril de 1792, na cidade do Rio de Janeiro, percorreu o trajeto até a cadeia pública, onde o governo aproveitou-se da situação para mostrar seu poderio contra manifestantes de ideologias contrárias, como forma de inibir outras manifestações. Após a leitura da sentença que o condenava, morreu enforcado. Seu corpo foi esquartejado e dependurado em vários pontos da cidade. O governo queria mostrar a todos o seu poder. 

O FERIADO
O dia 21 de abril é Feriado Nacional, em homenagem à morte de Tiradentes. Essa visão republicana de Tiradentes permaneceu (e, de certo modo, ainda permanece) no imaginário popular dos brasileiros. Em 1965, durante a primeira fase do regime militar no Brasil, o marechal Castelo Branco, então presidente da República, contribuiu para o reforço dessa imagem de Tiradentes, sancionando a Lei Nº 4. 897, de 9 de dezembro, que instituía o dia 21 de abril como feriado nacional e Tiradentes como, oficialmente, Patrono da Nação Brasileira.

TIRADENTES NASCEU
Tiradentes nasceu na Fazenda do Pombal. Na cidade de Ritápolis. No Estado de Minas Gerais.
Na cidade de Ouro Preto está localizado o Museu da Inconfidência Mineira, mais precisamente na Praça Tiradentes, preservando a memória dessa parte histórica da região. Além desses, o museu também possui documentos históricos do ciclo do ouro no Brasil, com obras de Aleijadinho e Manuel da Costa Ataíde.

José Marcelino de Sousa
Professor de História
Abril de 2015

Obs.
Este texto deverá ser precedido de uma explanação geral sobre o assunto para Alunos do Sexto Ano

Referências bibliográficas:
- Me. Cláudio Fernandes
- Jussara de Barros (Pedagoga)


Jms/JMS

quarta-feira, 8 de março de 2017

CIDADÃO

Cidadão
Zé Ramalho
Tá vendo aquele edifício, moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar

Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me vem um cidadão
E me diz desconfiado
"Tu tá aí admirado?
Ou tá querendo roubar?"

Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer

Tá vendo aquele colégio, moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Fiz a massa, pus cimento
Ajudei a rebocar

Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
"Pai, vou me matricular"
Mas me diz um cidadão
"Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar"

Essa dor doeu mais forte
Por que é que eu deixei o norte?
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava
Mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja, moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também

Lá foi que valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse
"Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar

Hoje o homem criou asa
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio, fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar"

terça-feira, 7 de março de 2017

ROUSSEAU

O iluminismo

Jean-Jacques Rousseau
 Rousseau foi um importante filósofo, teórico político e escritor suíço. Nasceu em 28 de junho de 1712 na cidade de Genebra (Suíça) e morreu em 2 de julho de 1778 em Ermenoville (França). É considerado um dos principais filósofos do iluminismo, sendo que suas ideias influenciaram a Revolução Francesa (1789).

BIOGRAFIA RESUMIDA E IDEIAS
Rousseau não conheceu a mãe. Ela morreu no momento do parto. Criado até aos 10 anos pelo pai, um relojoeiro. Em 1722, outra tragédia familiar acontece na vida de Rousseau, a morte do pai. Na adolescência foi estudar numa rígida escola religiosa. Estudando muito, nessa época. Desenvolveu grande interesse pela leitura e música.

A FILOSOFIA DE ROSSEAU PODE SER DEFINIDA ASSIM:
Rousseau era antes de tudo um filósofo especulativo, que criou um sistema contraditório, e tentou ser uma perversão do dogma católico do pecado original. Para ele, o homem nasce naturalmente bom, no mesmo estado de graça do casal original da Bíblia, mas se a Bíblia afirma que a curiosidade do homem em provar do fruto da árvore do bem e do mal foi à causa da sua queda, Rousseau atribui a tendência do homem para o mal à vida em sociedade. Sem apresentar provas da sua tese. Suas teorias perigosas começam aí.

A DESIGUALDADE FRUTO DA PROPRIEDADE PRIVADA:
Rousseau identifica o mal com a necessidade que o homem tem de criar novas necessidades, que são fontes de outras privações; com a desigualdade, que é fruto da propriedade privada; e com a escravatura, mesmo no sentido do Rei Absoluto.

A JUSTIÇA:

Quanto à justiça, os homens são iguais perante a lei, mas a cada um cabe um tipo de pena adequado a seu crime, nesse ponto a justiça deve ser desigual. Na filosofia de Rousseau, a igualdade deve ser imposta pelo Estado de uma maneira absoluta para compensar as desigualdades sociais.

A POLÍTICA E O ESTADO DE ROUSSEAU
Aqui entra suas ideias de contrato social e da Vontade Geral. O homem é livre, e é proibido renunciar a essa liberdade. Mas Rousseau prega que a família e as corporações são um crime, dessa forma só existe o indivíduo. A Vontade Geral é aquela que propõe o bem comum, e faz surgir um novo ser que é muito bom: o deus-Estado.

COMO A DIREITA E AS ESQUERDAS HERDARAM ÀS IDEIAS DE ROUSSEAU

O surgimento do deus-estado é fruto do pensamento da maioria, sendo que essa maioria nas assembleias manifesta a Vontade Geral; cabe, portanto à minoria reconhecer que errou e deve se submeter à maioria. O indivíduo quando reconhece que é a minoria  errou, sacrifica sua liberdade individual, dessa forma todo o interesse individual desaparece, e consequentemente todas as desigualdades sociais. Mesmo com o estadismo, a liberdade, para Rousseau, permanece inalterada.

POLÍTICA E O ESTADO COM O CONTRATO SOCIAL DE ROUSSEAU
O Contrato Social é a obra principal de Rousseau. Ele defende a criação de um contrato social como forma de possibilitar, com o advento das desigualdades trazidas pela propriedade privada e pelo poder daqueles que a possuíam, a evocação de uma sociedade menos ambiciosa e desvirtuada. Haveria, assim, um pacto para a proteção do individuo em suas particularidades, na medida em que o ser, ao caminhar do estado natural para o estado civil, usufrui de uma vivência comunitária.

José Marcelino de Sousa
Professor de História


Apoio bibliográfico: Felipe Pimenta jms/JMS

segunda-feira, 6 de março de 2017

PORQUE ESTUDAR HISTÓRIA?

PORQUE ESTUDAR HISTÓRIA

          Por que será que existem, numa mesma cidade, bairros tão diferentes?
         Por que algumas pessoas tem tanto dinheiro e outras não ganham, o suficiente nem para comprar seu próprio alimento?
         Por que algumas crianças precisam trabalhar desde pequenas, não tem escola e nem lugar para morar?
          Será que foi sempre assim?
          Será que nos outros países são diferentes?

          Estudando História, poderemos responder a essas perguntas.
          Estudando o passado, conhecendo o que aconteceu antes, poderemos entender o que acontece hoje e por que acontece.
Poderemos perceber como cada um de nós pode contribuir para a construção de uma vida melhor e mais justa para todos.

O QUE É HISTÓRIA
Tudo tem História:
A roupa que usamos;
Os alimentos que comemos
Nossa maneira de trabalhar;
A música que ouvimos
Os veículos nos quais andamos...

          Muitas das coisas que nossos antepassados usavam e faziam já não existem mais. Outras, se  modificaram. Algumas, permanecem como eram.

          As cidades, os povos e os países, também sofrem modificações com o tempo. Todos os fatos: Do presente – Do passado e do futuro estão ligados. O que aconteceu no passado influencia o que acontece agora e isto vai influenciar o futuro.

        Pois bem, a História estuda os fatos do passado e tenta verificar suas causas (por que ocorrem) e suas consequências (os acontecimentos que provocaram).

         Ao estudar História, portanto, nos interessa saber como viviam os homens e mulheres do passado.
Como se vestiam;
Quais eram seus alimentos;
Como trabalhavam;
Quais os tipos de casa em que moravam;
Quais eram seus meios de transporte;
Como eram governados;
Como se relacionavam uns com os outros;
Como eram educadas as crianças;
Enfim, quais eram os costumes dessas pessoas que viveram ante de nós.
          Ao mesmo tempo, procuramos saber como todos esses elementos se alteraram ao longo do tempo e por que. Ou seja, pesquisamos os acontecimentos importantes que marcaram a vida dos povos, das cidades e dos países, que fatores influíram em tais acontecimentos e mo que resultam deles.

José Marcelino de Sousa
Professor de História  

domingo, 5 de março de 2017

O PARANÁ E SEUS PRIMEIROS HABITANTES

O PARANÁ E SEUS PRIMEIROS HABITANTES

          Os Primeiros do Paraná foram, naturalmente, os índios nativos da região.
          Para estudar o indígena paranaense, logo de início surge um grave problema. Que é o de classificar as populações pré-colombianas na América e no Brasil.
          Neste sentido os antropólogos resolveram agrupar os índios de acordo com o seu gênero de vida e técnicas utilizadas no domínio da natureza.

DIVIDIRAM, ENTÃO EM QUATRO GRUPOS:

1.Andina – Compreende os índios que já possuíam metalurgia desenvolvida e arquitetura. Possuindo portanto, uma civilização bem desenvolvida. Exemplo: Os Incas.
2.Circum Caribe – Compreende as tribos localizadas no norte da América do Sul. Nas costas do Mar das Antilhas. Exemplo: Os Caribes
3.Floresta Tropical – São os já conheciam a navegação fluvial, a cerâmica, a rede e agricultura. Exemplo: No Brasil, os Tupis Guaranis, Nu Aruaques, Panos, Tucanos, Etc
4.Marginal – Esse grupo é composto por tribos que desconheciam o uso da rede. Possuindo, na melhor das hipóteses, uma cerâmica e agricultura muito rudimentares. Estes viviam, principalmente da coleta de alimentos silvestres, da caça e da pesca. Exemplo: No Brasil é o caso dos Jês. Também, conhecidos como Tapuias.


NO PARANÁ

          Os Índios do Paraná pertenciam a duas destas grandes áreas culturais: Floresta Tropical e Marginal.
No primeiro grupo está a grande família TUPI GUARANI, com suas inúmeras tribos.
No segundo grupo, está a família dos Jês.



ESTAVAM ASSIM DISTRIBUÍDOS:

Os Tupis – Predominavam no litoral e ao  noroeste do Estado. Foram estes índios – os primeiros a entrarem em contato com os portugueses.
Os Xetas – Predominantes na Escarpa dos Dourados. No noroeste do estado. Remanescentes desta grande família indígena, outrora povoou o Estado do Paraná.
Dos Jês – Se destacam os KAINGANGUES  e os XOKLÊNG (Botocudos). Esta área cultural não chegou a ser bem estudada pelos etnólogos no Paraná. O que deixa uma lacuna no estudo da Pré-história paranaense.



José Marcelino de Sousa
Professor de História

sábado, 4 de março de 2017

O CONTINENTE AMERICANO

CONTINENTE AMERICANO
“Surgimento”
         Era o Século XV.
         A Europa estava se expandindo comercialmente.
         Em virtude da necessidade de se descobrir um novo caminho que se levasse à Índia, já que a Índia era um reduto rico em especiarias.
         É por causa dessa  necessidade que aparece Cristóvão Colombo.
Um italiano que oferece seus serviços ao Rei de Portugal e é recusado.  Então, ele vai se oferecer aos Reis da Espanha e é aceito.
         Essa sua tentativa para descobrir um outro caminho para a Índia, acaba chegando a Ilha de Guaanamo (América Central).
          É dessa forma, que o Continente Americano acaba sendo descoberto.
       Mas, de imediato a Europa não se convenceu disto. Foi preciso que outro navegador fizesse outras viagens para cá e afirmasse que realmente se tratava de um outro continente.
         Esse navegador se chamava AMÉRICO VÉSPUCIO. Daí o porque o nome AMÉRICA.
Uma homenagem ao homem que confirmou o que Colombo descobrira: O Continente Americano, que foi chamado de Novo Mundo.

José Marcelino de Sousa
Professor de História
Texto simplificado

Obs.
Este texto deverá ser precedido de uma devida explanação sobre o assunto.

quinta-feira, 2 de março de 2017

OS CONTINENTES


OS CONTINENTES

          Então, o Big Bang explodindo... pedaços se esparramando... se colidindo... se resfriando... se “orbitando”.... se acalmando.... se descongelando.... se apagando..... se formando e se transformando... o mundo se faz e a nossa terra se constitui ou começa a se formar.

          De acordo com a teoria da Deriva dos Continentes, a cerca de 200 milhões de anos atrás havia um só bloco continental:

A Pangea ( ou Pangéia, em português) – Único continente

O Pantalassa – Único oceano

Teoria do meteorologista alemão (1915) -  Alfred Lothar Wegener

      Wegener formulou sua teoria ao verificar que diversos fósseis de animais e vegetais eram encontrados em continentes distantes, como por exemplo, fósseis de plantas tropicais encontrados em uma ilha no Ártico. Outro argumento utilizado por ele se refere ao contorno dos continentes que pareciam se encaixar, ou ainda, à aparente ligação entre grandes estruturas geológicas como asTerras Altas Escocesas e os montes Apalaches na América do Norte.

      Outros estudiosos, como Antonio Snider-Pellegrini (obra Thesaurus Geographicus, 1596) e Abraham Ortelius, sugerem que os continentes teriam permanecido unidos em um passado remoto.

      Dando prosseguimento à teoria de Wegener, os cientistas acreditam que a Pangéia tenha se formado devido às erupções vulcânicas no fundo do oceano com o resfriamento da lava e com o movimento ascendente de algumas regiões (zonas de divergência). Por fim, a Pangéia teria se dividido em dois grandes continentes por volta de 300 milhões de anos atrás: a Laurásia, que deu origem à América do Norte e Eurásia (que era formada pelos continentes Europeu e Asiático); e Gondwana, que era formada pelos atuais continentes da América do Sul, África, Índia, Austrália (na Oceania) e as ilhas do Pacífico Sul. Ao mar que se formou entre esses dois continentes deu-se o nome de Tetis (deusa grega do mar).O movimento de separação teria se originado devido a grande instabilidade da imensa placa que, segundo a teoria, “flutua” sobre o manto terrestre (camada abaixo da crosta terrestre que se estende de cerca de 30km até 2.900km de profundidade da superfície).
      Portanto, o grande continente cercado pelo único oceano, foi se dividindo lentamente até formar os continentes como os que conhecemos hoje. Que são seis continentes:
1. Africano
2. Antártida
3. Americanos
4. Asiático
5. Europeu
6. Oceania
                                                                       

 José Marcelino de Sousa
   Professor de História
    Texto simplificado

Obs: Esse texto deve ser precedido de uma explanação geral sobre o assunto.