Capitalismo

terça-feira, 21 de março de 2017

QUESTÕES DE GÊNERO (Na escola)

QUESTÕES DE GÊNERO NA ESCOLA
A violência é o reflexo social que se manifesta em diferentes regiões e localidades, independente do nível socioeconômico ou cultural dos indivíduos. Dentre os locais onde se manifesta a violência, a escola aparece com um ambiente de violência mascarada/oculta que vem se tornando um problema social, pois após inúmeros episódios de bullying apresentados pela mídia, pode-se considerá-la um dos principais espaços reprodutores da violência juvenil. Um exemplo dessa violência praticada através do bullying é o caso de um garoto de 10 anos que foi agredido em uma escola no sul do Piauí apenas pelo fato de usar óculos. Contudo, deve-se salientar que a agressão física foi o ápice da violência cometida contra o garoto, sendo que este já vinha sendo agredido verbal e psicologicamente por meio de apelidos e da humilhação por parte de outros estudantes. Apesar de a escola ter um papel social educativo e luma atmosfera segura, regada de comportamentos como a disciplina, a amizade e a cooperação, ela acaba por possibilitar o contexto social externo gerando, através da violência, mais sentimentos como o medo, a insegurança e o sofrimento entre os estudantes (Lopes, 2005).
Dentro do contexto escolar, há um agravante para a prática do bullying que é a relação entre gêneros. Bandeira (2009) trata da questão da expressão da agressividade, que se apresenta de diferentes maneiras nas meninas e nos meninos. Para a autora, os meninos participam de ataques físicos e situações de ameaça verbal mais frequentemente do que as meninas, enquanto que estas demonstram sua agressividade indiretamente, através de insultos verbais, exclusão do grupo social e fofocas, por exemplo. Entretanto, a forma de expressar a agressividade das meninas não descaracteriza a ação do bullying sendo que a diferença está na forma de agressão e não na incidência desta.

José Marcelino de Sousa
Professor de história
Jms/JMS


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: Woolfolk (2000), em seu livro Psicologia da Educação

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