Capitalismo

segunda-feira, 20 de março de 2017

QUESTÕES DE GÊNERO (Na sociedade)

QUESTÕES DE GÊNERO NA SOCIEDADE
Em se tratando da relação entre gêneros, Woolfolk (2000) menciona que a ideia central sobre essas relações sempre aparece ligada aos conceitos sobre masculinidade e feminilidade, tendo em vista que estes conceitos são moldados pelo contexto sociocultural em que as populações estão inseridas. A partir desta perspectiva, a autora menciona que a identidade de gênero é a assimilação que cada um faz de si mesmo nas características de masculino ou feminino, sendo que estas não são as de cunho biológico, ou seja, pessoas com uma identidade feminina tem a visão de si mesmas como mais “sensíveis, ternas e delicadas”, em oposição à uma identidade mais masculinizada que possui traços mais “rudes, agressivos e potentes”. Segundo a autora, o desenvolvimento dessa identidade nas crianças se dá através dos chamados “esquemas de gênero”, que são informações baseadas em crenças da sociedade sobre o que é ser homem ou mulher. Isto ajuda as crianças a compreenderem o mundo e orientar seus comportamentos, o que influenciará o processo de informação social e também em questões como a autoestima, tendo em vista que somente comportamentos/atitudes que vão de encontro com o esquema de gêneros são socialmente aceitos.
A visão de gêneros como construção e prática de papéis antagônicos, sendo estes representações do masculino e do feminino, é decorrente da maneira como estes são desempenhados socialmente. Entretanto, esse tipo de ótica exclui as relações de gênero e poder existente na sociedade e culmina nos estereótipos dos papéis de homens e mulheres. Com isso Luz (2009), afirma que a questão de gêneros pode se reportar à separação categórica que a sociedade faz da diferença entre os sexos sendo que “a sociedade cria categorias de homens e de mulheres para as diferenças de sexo. Essa categorização acontece tanto para diferenças tidas como inatas como para aquelas tidas como construídas socialmente”.
José Marcelino de Sousa
Professor de história
Jms/JMS


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: Woolfolk (2000), em seu livro Psicologia da Educação

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